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Mercado e Vendas | CENTRAL DE NEGÓCIOS
Seis gargalos que impedem o crescimento do setor de HPPC

O segmento de higiene pessoal e cosméticos pode ajudar no desenvolvimento da economia do país, mas há entraves que precisam ser resolvidos.

· 27/01/2020 · Atualizado em 03/02/2023
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A indústria nacional de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPPC) ocupa o 4º lugar no mercado mundial. Apesar dos diversos desafios dos últimos anos, em 2022, o mercado de beleza se recupera e ganha fôlego, e a tendência é apresentar um crescimento entre 4% e 5%, segundo o Presidente da Abihpec, João Carlos Basílio.

Mas, será que existem empecilhos para que esse setor continue em expansão? Para entender como estimular a competitividade do segmento, nós realizamos uma pesquisa a fim de conhecer os gargalos produtivos e as principais dificuldades que impactam o mercado. Continue a leitura para saber o resultado.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), existe a necessidade de avanços em políticas de comércio exterior que venham no sentido de reduzir os impactos resultantes da elevação de custos logísticos internacionais e de insumos para o setor de HPPC, além de ações em facilitação de comércio, para melhoria no ambiente de negócios. A tributação é uma grande dificuldade do setor, além da necessidade de investimentos em sustentabilidade e descarbonização da economia. A instabilidade cambial impacta tanto no planejamento das empresas de HPPC, como na alta do preço dos insumos que segue corroendo as margens.

Confira a seguir as seis maiores dificuldades que o segmento de HPPC enfrenta para continuar em expansão.

Esse pode ser um grande empecilho para a expansão de qualquer setor. E é justamente ele o que mais impede o desenvolvimento da cadeia de HPPC. Isso indica que há competências no ramo que estão sendo demandadas, mas que não têm sido correspondidas pela mão de obra disponível no mercado de trabalho.

Assim, é preciso identificar quais seriam as competências deficientes para, então, atuar com programas e materiais de capacitação e especialização direcionados a solucionar o problema.

 

O segundo gargalo identificado foi o acesso a máquinas e equipamentos adequados para a produção e operação dos negócios, e há três hipóteses para essa dificuldade.

  • Pode haver um problema financeiro, em que o elevado custo dos equipamentos diminui a capacidade de compra das empresas.
  • A oferta de equipamentos no mercado nacional pode ser limitada.
  • O atraso tecnológico das máquinas, que não dão conta das exigências dos processos produtivos e operacionais.

Com isso, é possível perceber que existe a necessidade de criar uma estratégia para suprir a demanda por maquinário adequado às necessidades dos negócios das empresas.

A qualidade dos insumos para produção não é tanto um problema para o setor, mas há uma grande dificuldade em conseguir acesso a essa matéria-prima.

É que mais de 70% das empresas não importam bens ou serviços, enfrentando a deficiência do mercado nacional de insumos para a fabricação dos produtos de higiene pessoal e cosméticos. Além disso, os insumos não são considerados baratos.

Assim, o gargalo do fornecimento de matérias-primas é tanto uma questão financeira quanto de acesso a canais de distribuição.

O gargalo relacionado à logística e ao transporte dos produtos está ligado ao alto custo de manter uma estrutura adequada. São inúmeras as tarefas dessa atividade: manter uma frota de veículos e arcar com custos de transporte (motoristas, combustível, taxas), por exemplo.

Assim, o primeiro passo para enfrentar o problema é avaliar se essa estrutura está sendo administrada de maneira eficiente. Melhorias em aspectos como estratégia de logística e manutenção mecânica dos veículos podem trazer ganhos financeiros e de produtividade para as empresas.

Este item está bastante relacionado à capacidade do empreendedor de atuar em temas como gerenciamento administrativo e eficiência operacional. Para superar essas dificuldades, os empresários devem se capacitar em gestão de negócios e desenvolver uma expertise técnica na fabricação dos produtos.

A carga tributária elevada também é um problema para o setor. Esse aspecto, considerado uma dificuldade geral em diversos setores empresariais no Brasil, representa um custo alto que não contribui em ganhos de produtividade e competitividade.

A redução da carga tributária pode favorecer a geração de caixa, possibilitando maiores investimentos em atividades-fim ou em infraestrutura.

Inovação

O tema merece um tópico à parte, já que a dinâmica do setor exige inovações constantes em produtos e serviços. O que será que impede o setor de se modernizar?

A principal dificuldade enfrentada é a falta de recursos. Para fomentar a inovação, é preciso capital tanto financeiro quanto humano. Além disso, o alto custo de insumos e a alta carga tributária prejudicam o orçamento das empresas. Investir em inovação, portanto, acaba se tornando secundário ou inexistente nos pequenos negócios.

Mas, a falta de recursos próprios não é o único vilão. A escassez de incentivos e recursos de fomento à inovação oferecidos pelo governo também são barreiras para o crescimento do setor.

Outro ponto de preocupação para a inovação no ambiente das micro e pequenas empresas é o risco mercadológico nos investimentos na área. Ele pode estar associado tanto à dificuldade dos pequenos negócios de atender às expectativas do mercado sobre novos produtos e serviços quanto à dificuldade de competir com as multinacionais no desenvolvimento de novos produtos.

Porém, a existência de riscos é inerente ao processo de inovação. Por isso, para garantir a competitividade no setor, as empresas precisam saber administrá-lo. Assim, as agências de fomento podem ter um papel positivo, auxiliando os pequenos negócios, dando suporte a estratégias de inovação, principalmente com relação a iniciativas de P&D.

O que fazer para fomentar o setor?

Existem algumas ações que podem ajudar no sucesso das empresas nos próximos anos. A principal delas é ampliar a carteira de clientes. Essa medida, entretanto, requer que o negócio tenha capacidade de manter-se competitivo no seu nicho do mercado e também nas novas parcelas que deseja atingir.

Dessa forma, fomentar a inovação e a eficiência operacional são essenciais para o crescimento desses empreendimentos, que atuam em um mercado de alta competitividade e concorrência.

A ampliação do portfólio de produtos e serviços, outro ponto fundamental, também depende de esforços de inovação e investimento em novos processos. Além disso, estão nessa lista desenvolver e diversificar canais de distribuição e venda, aumentar a produtividade, expandir o mercado de atuação e ampliar parcerias com clientes e fornecedores.

Cada uma dessas medidas exige competências e capacidades específicas que as empresas precisam estar preparadas para implementar.


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