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Organização
Forúm Floresta dos Guarás e Sinfra debatem sobre Ponte do Rio Pericumã
Na mesma ocasião, o Sebrae informou que está fazendo um estudo de impacto Socioeconômico da construção da ponte
  • Sugestões
  • Estudo do Sebrae

Representantes do Fórum de Governança da Floresta dos Guarás participaram de uma reunião com a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) para tratar da ponte rodoviária sobre o Rio Pericumã, localizada entre os municípios de Bequimão e Central do Maranhão, no eixo da rodovia BR-308.

Na ocasião, foram prestados esclarecimentos sobre a suspensão da licitação da obra pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA).  O secretário adjunto de projetos da Sinfra, Jorge Kusaba, afirmou que os questionamentos que levaram a suspensão da licitação da obra da ponte sobre o Rio Pericumã já estão sendo respondidos. “As providências já foram tomadas. A Procuradoria Geral do Estado está providenciando os devidos esclarecimentos”, assegurou.

“A ponte de 589 metros que vamos construir lá, foge ao normal do que existe nas estradas estaduais do Maranhão. O desafio tecnológico é superar a correnteza forte e a variação de maré no local”, explicou Kusaba.

A ponte terá 14 vãos de 42 metros de comprimento e sete metros de altura e será construída no formato de um tabuleiro misto, composto de laje de concreto armado pré-moldadas e apoiadas em grelha metálica (tranversinas e longarinas) e seu custo estimado foi de R$ 72,1 milhões.    

A ponte beneficiará cerca de 200 mil maranhenses que vivem nos 10 municípios do litoral Ocidental –Apicum-açu, Bacuri, Bequimão, Central do Maranhão, Cedral, Cururupu, Guimarães, Mirinzal, Porto Rico do Maranhão e Serrano do Maranhão – abrindo oportunidades de negócios e fomentando o intercâmbio cultural, político, econômico e turístico.  

O secretário adjunto de projetos da Sinfra, Jorge Kusaba, apresentou o projeto da obra da ponte sobre o rio Pericumã e as medidas que estão sendo tomadas pelo governo estadual ao representantes Fórum de Governança da Floresta dos Guarás

Sugestões

Os representantes do Fórum de Governança da Floresta dos Guarás – que é uma entidade formada pela sociedade civil com membros dos 10 municípios do Litoral Ocidental e do Sebrae - apresentaram à Sinfra uma série de sugestões para aumentar as chances de que os recursos aplicados na obra gerem de fato riqueza para região.

Entre as sugestões estão o levantamento de mão de obra local já capacitada para atender a demanda da construção da ponte, a demanda por cursos de formação e aperfeiçoamento para trabalhadores da construção civil na região, investimento na formação de educação ambiental e segurança no trabalho, além de um projeto de segurança para o trânsito.  

As ações sugeridas visam mitigar alguns dos impactos socioeconômicos e ambientais da obra e vão ao encontro de algumas das maiores necessidades do projeto. Segundo o secretário adjunto de projetos da Sinfra, para construir a ponte será necessário erguer três canteiros de obras em Bequimão e Central do Maranhão para abrigar operários, técnicos e engenheiros e para instalar equipamentos necessários à obra.

O diretor superintendente do Sebrae, João Martins (esq), Jorge Kusaba (Centro) e representantes do Fórum de Governança da Floresta dos Guarás

Estudo do Sebrae

Presente na reunião como representante de uma das instituições que compõe o Fórum, o diretor superintendente do Sebrae no Maranhão, João Martins, informou que o Observatório Sebrae está realizando o Estudo de Impacto Socioeconômico da Ponte sobre o Rio Pericumã.

“Muitas das sugestões e recomendações feitas pelo Fórum estão descritas no estudo de impactos socioeconômicos decorrentes da construção da ponte sobre o Rio Pericumã que o Sebrae contratou junto à Fundação Josué Montelo e que será entregue ao Fórum, prefeituras da região ao governo estadual como forma de subsidiar as discussões para e encaminhamentos acerca do empreendimento e as implicações positivas para a região”, informou o superintendente.

Também estiveram presentes na reunião Marco Aurélio Rodrigues Costa, Joenilce da Silva Almeida, Almerice de Lourdes F. da Silva, Aricelia Cantanhede Sales, Rodrigo J.P. Verde, Cleide Louzeiro Moreira, Eduardo das S. P. Segundo, todos representantes do Forúm de Governança da Floresta do Guarás.

Para Kusaba, o estudo é bem-vindo por mostrar alternativas locais para solucionar problemas logísticos já identificados no projeto da obra. “Até a água do concreto terá que vir de outra região porque a água da região é salobra. Precisaremos de uma estrutura logística grande, o que abre muitas oportunidades para os empresários de qualquer porte da região. Temos a expectativa de contratar mão de obra local e o segmento de hotéis e pousadas da Baixada certamente receberá uma grande demanda”, explicou o Secretário Adjunto aos membros do Fórum de Governança da Floresta dos Guarás.

Para a realização deste estudo já foram realizadas visitas técnicas à própria Sinfra e a região do Litoral Ocidental, onde foi possível levantar as condições de vida da população local, realizar entrevistas, aplicar questionário e fazer observações diretas das principais carências das comunidades, valores culturais, formas de trabalho e renda, percepção da visão da população a respeito da obra da ponte.

“Já foram entrevistados moradores com idade entre 19 e 84 anos, que trabalham em atividades ligados à zona rural, como agricultura de subsistência, criação de pequenos animais e pesca. Já tiramos outras conclusões, mas ainda é preciso trabalhar mais para fechar a análise e caracterização das populações da região”, explicou Martins.  

As populações dos povoados diretamente afetados pela obra - Povoado de Ramal Quindiua, em Bequimão, e Monte Carmo, em Central do Maranhão – também foram ouvidas no levantamento. “Estes povoados são favoráveis à obra e acreditam que a ponte diminuirá o isolamento da região e trará mais oportunidades de emprego e renda”, comentou o diretor superintendente do Sebrae.

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