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Planejamento | COMPETITIVIDADE
Desbravando o futuro: principais tendências de negócios em 2024

Ao final de cada ano, é importante buscar conhecer algumas das principais tendências e desafios que vão nortear o próximo período. Confira aqui!

· 15/12/2023 · Atualizado em 06/01/2024
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Ao final de cada ano, é importante buscar conhecer algumas das principais tendências e desafios que vão nortear o próximo período. Assim, existe a oportunidade de identificar quais são aquelas que se alinham com o seu negócio, o que é possível adotar como estratégia para se tornar mais competitivo em sua área de atuação (independentemente de qual ela seja), além de ter um norte para a elaboração do planejamento que vai guiar todas as áreas de seu negócio.

De acordo com o Instituto de Finanças Internacionais, o PIB do Brasil deve crescer em 2024 — um volume menor do que em 2023: 2,4% contra 3,2%. Por essa razão, buscar ações e desenhar melhorias para as empresas de acordo com o que está em amplo crescimento trará uma oportunidade de alavancar, mesmo que a economia esteja em um crescimento menos acelerado.

Neste material, vamos detalhar o que se pode esperar das tendências para 2024 nos negócios. Acompanhe!

2. Adaptabilidade e inovação

Adaptabilidade e inovação também estão relacionadas a explorar novos modelos de negócio, ou até mesmo sair da zona de conforto em seu empreendimento. Ou seja: mesmo que você seja um profissional autônomo ou que seja um microempreendedor, tratam-se de habilidades que não podem ser deixadas de lado para conseguir resultados mais atrativos.

Existem algumas formas práticas de se investir tanto em adaptabilidade quanto em inovação. Primeiro, deve-se levar em conta que é necessário buscar por soluções que automatizem atividades e permitam às pessoas serem mais estratégicas e menos operacionais. Dessa forma, uma função que antes era exercida por um profissional, hoje pode ser executada por uma ferramenta — e esse profissional ter a oportunidade de dedicar o seu tempo para ações que tragam retorno para a empresa.

Ao mesmo tempo, a adaptabilidade e inovação também estão relacionadas a explorar novos modelos de negócio ou até mesmo sair da zona de conforto em seu empreendimento. Suponhamos que você tenha um restaurante com comida típica de Pernambuco e que até então só atrai clientes por meio de parcerias com agências de viagens.

Pode até estar dando certo, mas é preciso explorar outras mídias, entender o que tem funcionado no mercado como um todo, estar presente no digital, investir em diferentes canais de redes sociais e ter uma presença forte para atrair pessoas de forma orgânica.

Isso é adaptabilidade! As estratégias adotadas podem entrar na inovação, de modo que você produza materiais tão interessantes que as próprias pessoas passarão a compartilhar o conteúdo.

3. Inteligência artificial e automação

Hoje, muito tem se falado sobre Inteligência Artificial. Especialmente no ano de 2023, algumas ferramentas surgiram com o intuito de facilitar a rotina das pessoas e garantir mais eficiência nas operações.

Engana-se quem pensa que a IA impacta apenas as grandes empresas que contam com um time extenso de profissionais. Ela também traz ganhos e mudanças para o médio, pequeno e microempreendedor.

Por meio da Inteligência Artificial, existe a possibilidade de realizar a automação de processos nas mais variadas funções, contribuindo para a análise de dados em alta performance e promovendo a escalabilidade das ações realizadas.

Um ponto que deve ser destacado é que o uso da IA não traz apenas diferenciais para escalar processos que já existem. É possível que as empresas, independentemente do tamanho e do nicho, consigam utilizá-la para desenvolver novos produtos e serviços, justamente pela facilidade de análise de informações e identificação das necessidades do cliente.

Também é por meio dela que é possível realizar a criação de novos mercados e modelos de negócios. Ou seja, se você tem o interesse de empreender em outros ramos e conhecimento em determinada área, pode identificar tendências sobre o que realmente vai impactar a sociedade como um todo. E, por fim, possibilitar que haja uma melhor segmentação de mercados, bem como personalizar soluções de acordo com os interesses do público.

3.1. Fator humano na transformação digital

Quando se fala em IA, sempre vem a discussão de que provavelmente vai substituir alguns postos de trabalho. No entanto, grande parte deles vai ganhar mais força. Afinal, o trabalho operacional será feito pelo uso da Inteligência Artificial, enquanto o profissional terá a oportunidade de realizar atividades e funções que de fato vão trazer um retorno para a empresa.

Como a Inovação também está entre as tendências, é importante ter em mente que a colaboração efetiva entre profissionais e tecnologia será fundamental para alcançar novos produtos e serviços, bem como possibilitar a geração de valor entre as empresas.

É crucial que empreendedores e profissionais de diversas áreas tenham em mente que a tecnologia não apenas substituirá atividades operadas por humanos, mas também possibilitará a criação de novos processos e até mesmo mercados.

4. Sustentabilidade e responsabilidade social

Quando se fala na atração de novos consumidores e de público qualificado para o seu negócio, não se pode deixar de lado as ações de marketing, o bom atendimento e também a qualidade dos produtos e serviços. Entretanto, cada vez mais as pessoas buscam por empreendimentos cujos valores se associam aos seus. Dessa forma, a sustentabilidade e responsabilidade social andam lado a lado.

Uma empresa que investe em ambos os conceitos têm atenção para a saúde e o bem-estar das pessoas que trabalham no negócio, além de se preocuparem de forma direta com a comunidade onde atua. Entre as bandeiras defendidas por um negócio como esse, destacam-se o combate à discriminação, o interesse em adotar políticas internas que impactam positivamente o meio ambiente, além de garantir a valorização dos pequenos negócios do local.

Voltemos ao exemplo do restaurante que atende turistas em Pernambuco. Se ele tem atenção à sustentabilidade e responsabilidade social, traçará estratégias para a redução do custo de energia, para o reaproveitamento de água e de alimentos. No que diz respeito à sua própria comunidade, optará por fornecedores locais, de modo que movimente a economia na região e fortaleça a agricultura familiar.

De modo geral, são estratégias para que a empresa faça a diferença na comunidade e que tenha uma causa específica. Por essa razão, com o intuito de adotar estratégias que se associam a essa tendência, antes de mais nada é preciso ter um foco e direcionamento para, assim, possibilitar que haja efetividade no que for realizado.

4.1. Inclusão social

Hoje, as empresas têm sido cada vez mais cobradas pelo processo de inclusão social. Inclusive, aquelas que investem em diversidade e inclusão ganham destaque perante o mercado. De acordo com um levantamento realizado pelo Instituto Identidades do Brasil, que analisou justamente o impacto da diversidade no mercado, percebeu-se um aumento considerável na produtividade em organizações que tenham essa preocupação.

Para se ter uma ideia, o estudo apontou que para cada 10% de aumento na diversidade racial, há um crescimento de 4%. Para cada 10% no crescimento da diversidade de gênero, o aumento da produtividade é ainda superior, chegando a 5%.

Com o objetivo de investir em mais inclusão social tanto nas empresas quanto na comunidade, indicamos:

  • contar com metas de curto e longo prazo no que se refere à diversidade;
  • investir em treinamento e desenvolvimento das equipes;
  • entender as necessidades da comunidade em volta, entre outros.

4.2. Economia circular

A economia circular também está associada ao uso inteligente dos recursos naturais e da criação de modelos de negócio que buscam priorizar recursos que sejam mais renováveis e recicláveis.

Dessa forma, existe o interesse de ter uma atenção para a gestão de resíduos, para a reciclagem e também para que haja redesenho de processos, cujas principais características são:

  • minimizar a extração de recursos, independentemente de quais sejam;
  • maximizar a reutilização de materiais em diferentes âmbitos (reaproveitamento de água e de alimentos, por exemplo);
  • aumento da eficiência para o desenho de processos visando o reaproveitamento, entre outras.

Assim, ela tem como objetivo manter os produtos em um alto nível de utilidade, visando a economia e a sustentabilidade.

5. Saúde mental e bem-estar no local de trabalho

Nunca se falou tanto em saúde mental e bem-estar no trabalho! No entanto, ainda há muito o que caminhar, mesmo com profissionais reconhecendo a importância do tema. Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo realizado pelo Infojobs e divulgado pela revista Exame, 91% das pessoas que atuam na área de Recursos Humanos entendem a necessidade de adotar ações e estratégias a respeito do tema, mas apenas 34% desenvolvem ações que realmente atendem esse objetivo.

O mesmo levantamento mostrou que 86% das pessoas mudariam de emprego para ter melhorias com a sua saúde mental, o que demonstra a necessidade de os empreendimentos terem atenção e direcionamento quanto à pauta. O que leva ao não investimento, segundo os profissionais, são recursos limitados e também cultura organizacional limitada, que podem interferir nas estratégias e nos programas voltados ao tema.

Esse é um assunto que deve ser levado em conta por qualquer empresa, seja qual for o tamanho. E que vai impactar diretamente nos resultados. Como vimos, as pessoas optam por mudar de emprego para priorizarem a sua saúde.

Deve-se levar em conta que a demissão e contratação de colaboradores geram custos para o negócio. Além disso, se você perde uma pessoa que já tinha pleno conhecimento sobre as atividades e estratégias da empresa, tende a pausar projetos que teriam impacto nos resultados, além de ser difícil encontrar outra pessoa com o mesmo nível de conhecimento.

Algumas dicas podem ser levadas em consideração para estruturar ações nesse sentido. Entre elas, destacamos especialmente:

  • entender quais são as reais necessidades de seu negócio hoje e como os colaboradores se sentem (aplicar uma pesquisa de clima organizacional, que vai entender a percepção das pessoas em relação ao negócio, pode ser um termômetro para as ações);
  • incentivar a delegação de tarefas entre as pessoas, uma vez que vai contribuir para uma distribuição mais adequada das atividades sem que gere sobrecarga;
  • incentivar pausas ao longo do dia, pois elas impactam positivamente até mesmo para a produtividade e para as entregas;
  • levar programas de saúde mental como benefícios (hoje, existem aplicativos voltados para a busca de psicólogos, para a prática de exercícios físicos, entre outros).

6. Personalização avançada

Não podemos encerrar o material sem abordar estratégias de marketing. Afinal, trazer clientes qualificados para a empresa ainda deve ser uma das prioridades para qualquer negócio. Com ações bem desenhadas, as chances de alcançar os números pré-estabelecidos no planejamento anual aumentam consideravelmente.

Com a competitividade do mercado, a personalização tem ganhado cada vez mais importância. As pessoas não querem se sentir apenas mais uma. Elas querem se sentir importante e parte da sua empresa. Nesse cenário, a personalização avançada se destaca.

A personalização básica já é uma realidade. O envio de um e-mail com o nome do cliente, por exemplo, está entre as ações que são adotadas nesse sentido. No caso da personalização avançada, o empreendimento leva em consideração as experiências únicas que cada pessoa tem com o seu negócio. Ou seja, não vai apenas tratar pelo nome, mas sim considerar as suas preferências, como foi o seu histórico de interações com a empresa, quais são as suas preferências, entre outros pontos.

As tendências conversam bastante entre si. Para garantir a personalização avançada, por exemplo, você vai utilizar ferramentas de Inteligência Artificial, cujo objetivo é o de analisar dados e identificar tendências. Mas tenha sempre em mente um ponto: dados, por si só, trarão apenas diagnóstico. É papel de sua equipe identificar padrões, estabelecer estratégias e desenhar próximos passos. Somente assim é que conseguirá oferecer um atendimento único e exclusivo para a sua base.

7. Conclusão

Neste material, você pôde entender um pouco mais sobre as tendências e novidades que vão ser adotadas no mercado em 2024 e que já vêm sendo utilizadas. Com o intuito de implementar qualquer uma delas, é preciso entender a sua realidade, avaliar orçamento, construir um bom planejamento e, acima de tudo, definir o seu objetivo para o próximo ano.

Com as metas estabelecidas, existe a oportunidade de estruturar ferramentas e necessidades, de modo que avalie quais das principais tendências e soluções realmente poderão fazer parte para a construção de um ano com muitos resultados relevantes.


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